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Ato em São Paulo tem cerca de 2.000 pessoas
MARGARETE MAGALHÃES
DA REPORTAGEM LOCAL
Com cartazes contra a ocupação do Iraque e o presidente dos
EUA, George W. Bush, cerca de
2.000 manifestantes marcharam
na tarde de ontem da avenida
Paulista até o Consulado dos
EUA, na rua Padre João Manuel,
em São Paulo.
O ato culminou com a tentativa
de entrega de uma carta pedindo
a retirada das tropas americanas e
defendendo a soberania e a auto-determinação do povo iraquiano.
Os funcionários do Consulado
norte-americano, porém, não
aceitaram receber o documento,
entregue por representantes do
Comitê São Paulo Contra a Guerra no Iraque - coalizão de 150 organizações, entidades religiosas,
sindicatos e partidos políticos.
A carta foi levada pelo deputado
federal Jamil Murad, (PC do B-SP) e por Alexandre Trevizzano,
da Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para ser protocolada. "Disseram que eram seguranças e que não podiam protocolar", disse Trevizzano.
Às 17h20, após a recusa, sob
vaias, alguns ativistas começaram
a lançar tinta vermelha na guarita
do consulado, ocupada por seguranças que filmavam o protesto.
Um corredor de policiais tentou
impedir a aproximação dos manifestantes e um policial foi atingido
na testa por uma pedra lançada
por um participante. Duas pessoas foram detidas e encaminhadas para o 78º DP, no Jardins, (zona sul). Havia 360 policiais da Polícia Militar destacados para garantir a segurança durante o ato.
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