|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Não há consenso
sobre iraquianos
mortos em 91
DA REDAÇÃO
Doze anos após o fim da Guerra
do Golfo, ainda não se sabe quantos iraquianos -militares e civis- morreram. Desde 1991, os
EUA evitam adotar uma cifra oficial, e o regime iraquiano também
não apresentou dados confiáveis.
Em 1992, a americana Beth Daponte, que trabalhava num departamento de estatística do governo, causou polêmica -e quase foi demitida- ao estimar os
iraquianos mortos em 158 mil.
Em 1993, desligada do governo
e financiada pelo Greenpeace, publicou um estudo no qual elevou o
número de mortes para 205 mil:
56 mil soldados e 3.500 civis mortos como resultado direto de
ações armadas, 35 mil mortos na
repressão de rebeliões curdas e
xiitas após o fim da guerra e 111
mil mortos atribuídos a "efeitos
de saúde do pós-guerra".
Já John Heidenrich, ex-analista
da Agência de Inteligência de Defesa, ligado ao Departamento de
Defesa dos EUA, estimou que cerca de 1.500 soldados e aproximadamente 1.000 civis morreram. As
vítimas de rebeliões não estão incluídas porque, segundo ele, deveriam ser computadas como vítimas do regime iraquiano.
Informações sobre ambos os levantamentos, feitos com diferentes métodos e fontes, podem ser
encontradas na internet.
(OD)
Texto Anterior: Panamá serve de base para calcular baixas Próximo Texto: Estudo projeta catástrofes humanitárias Índice
|