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Estudo projeta
catástrofes
humanitárias
DA REDAÇÃO
Uma guerra no Iraque poderia
causar uma crise humanitária de
grandes proporções, caracterizada por mortes de civis em grande
número, deslocamentos humanos maciços, falta de alimentos e
interrupção de serviços cruciais
(eletricidade, água, saúde).
As consequências devem ser
mais graves do que na Guerra do
Golfo porque a população está
fragilizada após 12 anos de sanções econômicas, a infra-estrutura está comprometida e há poucas
organizações humanitárias
atuando no país.
Segundo documento secreto da
ONU que vazou em janeiro, cerca
de 16 milhões de iraquianos (60%
da população) dependem de cestas alimentares distribuídas pelo
governo, sob supervisão da ONU.
Se o governo entrar em colapso e
a guerra se estender, poderá ocorrer uma série crise alimentar.
Crianças e mulheres grávidas serão as mais vulneráveis.
O relatório prevê que, se houver
uma guerra terrestre de dois a três
meses de duração, até 1,45 milhão
de iraquianos tentarão se refugiar
em países vizinhos; 900 mil serão
deslocados dentro do país.
O sistema de saúde, já precário,
ficará ainda mais sobrecarregado.
Tanto a ONU quanto os EUA desenvolvem planos para socorrer a
população.
(OD)
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