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Nos EUA, caso abala
imagem do presidente
DA REDAÇÃO
A imprensa norte-americana
criticou ontem as atitudes da Casa
Branca em relação aos avisos, anteriores aos atentados de 11 de setembro, sobre a possibilidade de
sequestros de aviões pelo grupo
terrorista de Osama bin Laden.
O diário "Washington Post"
disse que a imagem de invencibilidade do presidente George W.
Bush foi abalada pelas revelações.
Democratas perderam o pudor de
atacar o governo, e o Legislativo
exigiu respostas da Casa Branca e
ameaçou iniciar investigações para ver se o governo havia feito o
suficiente para proteger a vida dos
cidadãos norte-americanos.
Na mesma linha, o "Los Angeles
Times" apontou uma rachadura
na armadura de Bush. Comparando o caso com o escândalo
Watergate, que derrubou o presidente Nixon nos anos 70, o diário
diz que volta à tona a mesma pergunta daquela época: o que o presidente sabia?
O "New York Times" adotou
uma linha mais cautelosa, trazendo a defesa apresentada pela Casa
Branca. Segundo divulgou a Presidência, os relatórios dos serviços de segurança não era baseados em informações específicas
de que terroristas estivessem planejando os ataques ao World Trade Center e ao Pentágono.
O jornal "Boston Globe" enfatizou o pedido da oposição democrata ao presidente de entregar ao
Congresso os documentos que
apontam quais avisos havia recebido em agosto a respeito de possíveis ataques terroristas.
A revista eletrônica "Salon"
aponta incompetência, e não
conspiração, como a explicação
mais plausível para o fracasso do
governo em evitar os ataques terroristas. Entretanto vê como
conspiração a tentativa da Casa
Branca de esconder seus erros.
O jornal "Wall Street Journal"
discute a dificuldade do governo
em informar sem alarmar, narrando um caso em abril em que
informações indicavam possíveis
ataques a bancos.
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