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Quadros são apreendidos na Jordânia
DA REDAÇÃO
Funcionários da alfândega jordaniana apreenderam quatro
quadros e 41 fotografias que documentam a vida do ex-ditador
iraquiano Saddam Hussein, que
provavelmente faziam parte da
coleção do Museu Nacional de
Bagdá, vítima de repetidos saques
nos últimos dias. As fotos foram
apreendidas na semana passada
de um suposto grupo de jornalistas que saía do Iraque para Amã,
mas o anúncio foi feito ontem.
Inicialmente, divulgou-se que
seriam 42 quadros, mas a alfândega jordaniana, citada pela agência
Reuters, disse tratarem-se principalmente de fotografias. A procedência das fotos seria verificada,
mas as autoridades jordanianas
disseram crer que o material seria
mesmo produto de saque.
"São fotos raras do ex-presidente do Iraque durante seus anos de
exílio na Síria e no Egito, além de
fotos de sua infância e de encontros com autoridades mundiais",
afirmou Mahmoud Qutaishat,
chefe da alfândega jordaniana.
Após a derrubada de Saddam
pelas tropas da coalizão anglo-americana, no último dia 9, o país,
que tinha uma das legislações de
proteção ao patrimônio mais rigorosas do mundo, viu uma onda
de saques que esvaziou museus
em Basra, Tikrit, Mossul e Bagdá.
Na capital, peças de valor inestimável, 80 mil tabuletas de argila
com inscrições cuneiformes, uma
harpa de ouro maciço da cidade
suméria de Ur e um vaso de 5.000
anos de outra cidade suméria,
Uruk, desapareceram.
Com agências internacionais
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