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Em crise, Spanair prevê cortar 25% dos funcionários
DA REDAÇÃO
Filial do grupo sueco SAS, a
companhia Spanair, cujo avião
MD-82 caiu ontem em Madri, é
a segunda maior empresa aérea
espanhola, atrás da Iberia, e
passa por reestruturação interna. Entre as medidas previstas
está um amplo corte de funcionários e de custos, o que tem
provocado tensão com os sindicatos do setor.
Abalada, como boa parte das
companhias aéreas, pela alta
dos combustíveis, a empresa
está em crise, e vem registrando grandes perdas desde o início deste ano. Chegou a anunciar que estava à venda, mas
substituiu a idéia por um "plano de viabilidade", com dispensa de mais de 1.000 dos seus
4.000 funcionários.
A proposta de reestruturação
foi apresentada ao Ministério
do Trabalho da Espanha no último dia 8 e desagradou o sindicato dos pilotos. Agências de
notícias espanholas publicaram, antes da tragédia de ontem, que os pilotos da Spanair
viam "caos organizacional" na
empresa, citavam pressão para
que funcionários deixassem de
tirar folgas, por exemplo, e
ameaçavam parar já ontem.
A Spanair faz vôos domésticos e para capitais européias.
Pelo plano de viabilidade, deseja tirar da frota 15 de seus atuais
63 aviões -a companhia não
informou à imprensa se a aeronave do acidente estava entre
as que deveriam ser desativadas- e encerrar nove rotas.
No ano passado, a Spanair
transportou 10,6 milhões de
passageiros.
Com agências internacionais
NA FOLHA ONLINE
www.folha.com.br/082332
leia especial sobre o acidente
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