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Guarda israelense se suicida no adeus a Sarkozy
DA REDAÇÃO
Confusão no aeroporto de
Tel Aviv interrompeu a cerimônia de despedida do presidente
da França, Nicolas Sarkozy,
após o suicídio de um soldado
israelense. O episódio fez com
que o mandatário e sua mulher,
Carla Bruni Sarkozy, fossem levados às pressas para o avião.
Quando o tiro foi disparado,
o premiê Ehud Olmert beijava
a primeira-dama francesa e o
presidente Shimon Peres se
despedia de Sarkozy. Protegida
por um dos agentes de segurança, Carla subiu rapidamente as
escadas do avião, seguida por
Sarkozy, que caminhou com
tranqüilidade. Por precaução, a
porta da aeronave foi fechada.
Duas militares israelenses
desmaiaram, segundo a agência
de notícias France Presse, enquanto guarda-costas escoltavam Olmert e Peres aos seus
respectivos carros blindados.
Eles não chegaram, porém, a
entrar nos veículos. Antes da
partida da delegação francesa, o
alerta de segurança foi suspenso. Os anfitriões foram até o
avião se despedir dos visitantes
e, segundo a rádio militar israelense, explicaram que o disparo
não tinha relação com uma tentativa de atentado.
Segundo o porta-voz da polícia israelense, Micky Rosenfeld, o suicida era um dos guardas que fazia a segurança do aeroporto Ben Gurion e o tiro,
disparado a 200 metros do local onde estavam os mandatários, não representou risco para as autoridades.
Nos três dias de visita a Israel, com uma passagem pelo
território palestino da Cisjordânia, Sarkozy reiterou a intenção "da França e da Europa" de
se envolverem nas negociações
de paz no Oriente Médio e afirmou que o Estado judaico "não
está sozinho" diante da ameaça
representada pelo programa
nuclear iraniano. Na semana
que vem, a França assume a
presidência rotativa da União
Européia pelos próximos seis
meses.
Sarkozy disse que não pretende dialogar com o Hamas a
menos que o grupo radical palestino abandone práticas terroristas e pediu que Israel interrompa a construção de novos assentamentos em território palestino, incluindo Jerusalém Oriental (árabe), anexada
por Israel em 1967.
Com agências internacionais
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