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Grupo anuncia
morte de refém; Londres nega
DA REDAÇÃO
Comunicado atribuído ao grupo islâmico do terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi
anunciou ontem a morte, no Iraque, do refém britânico Kenneth
Bigley. Em Londres, o Ministério
do Exterior disse que o texto não
deveria ser levado a sério.
No mesmo comunicado os terroristas disseram ter seqüestrado
sete soldados britânicos. No entanto, o capitão Donald Francis,
porta-voz das forças britânicas no
Iraque, negou o seqüestro e disse
inexistirem informações sobre o
suposto incidente.
A impressão que prevalecia ontem em Londres era de que a informação sobre a suposta execução do refém fazia parte da habitual guerra de nervos.
Bigley, um engenheiro de 62
anos que mora com sua mulher
na Tailândia mas estava trabalhando em Bagdá, foi seqüestrado
há dez dias, e sua libertação tem
provocado grande mobilização
na opinião pública britânica.
Ainda ontem chegaram ao
Kuait dirigentes da comunidade
muçulmana no Reino Unido, dispostos a dialogar com os terroristas para que Bigley seja libertado.
"Estamos esperançosos na misericórdia de Deus", disse Daud
Abdullah, do Conselho Muçulmano do Reino Unido.
A mãe de Bigley, de 86 anos, lançou esta semana um apelo para
que os terroristas libertassem seu
filho "e o deixem voltar vivo para
casa". Lil Bigley foi em seguida internada, com estresse.
Com agências internacionais
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