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GESTÃO
Mortalidade ainda é alta, mas caiu de 71% para 60% a taxa de pequenas que fecham com essa idade
Menos empresas quebram com até 5 anos
FREE-LANCE PARA A FOLHA
As portas das pequenas empresas continuam fechando cedo,
mas há um cheiro de "melhoria"
no ar. De acordo com pesquisa do
Sebrae-SP (Serviço de Apoio às
Micro e Pequenas Empresas de
São Paulo) sobre a mortalidade
das firmas, 30% encerram as atividades no mesmo ano em que
foram abertas, a mesma porcentagem apontada por estudo de
2001. A novidade é que 60% devem fechar até o quinto ano de
atividade. Em 2001, eram 71%.
Marco Aurélio Bedê, gerente de
pesquisas, explica essa diminuição como um esforço dos pequenos em se tornarem competitivos.
"No entanto, o número ainda é
muito elevado. Em um contexto
de muita concorrência e de mercado consumidor retraído, e com
o peso dos impostos, é preciso
compensar dificuldades com um
melhor planejamento", aponta.
A pesquisa, que está na terceira
edição, foi feita com 1.700 empresas abertas no período de 1997 a
2001, em 30 municípios paulistas.
O estudo mostrou que, em 76%
dos casos de fechamento, os proprietários afirmaram que perderam tudo ou parte dos recursos
investidos com o encerramento
do negócio, sendo que 63% perderam até R$ 15 mil. Com isso,
50% disseram que tiveram sua situação financeira piorada.
As causas para o fechamento
das pequenas são uma conjunção
de fatores, avalia Alencar Burti,
presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-SP. "Uma combinação de deficiências no planejamento vindas desde a abertura,
com falta de gestão de negócios,
políticas públicas insuficientes e
conjuntura econômica [ruim]."
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