São Paulo, domingo, 10 de novembro de 2002


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FRANCHISING

Redes de franquias do segmento esperam retomar crescimento normal só em 2004

Turismo não é lugar para aventuras

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Com o final do ano, não é só o faturamento de agências de viagens, hotéis e operadoras de passeios turísticos que começa a subir. Nessa época, aumenta também o número de pequenos investidores atraídos por um aparente "negócio da China": o movimento nas agências é grande, o trabalho parece tranquilo, e, assim, o lucro é dado como certo.
A despeito das aparências, as empresas especializadas em turismo alertam: o setor é disputado, e não há espaço para aventureiros.
Os últimos dois anos têm sido difíceis para o turismo no Brasil. Segundo estimativa da Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagem), o ano deve fechar com queda de 30% nas viagens internacionais. O mercado doméstico, no entanto, deve crescer 20%.
Além dos atentados ao World Trade Center, em Nova York, ainda sentidos pelas empresas, atualmente vem pesando a desvalorização do real, a recessão econômica e a possível guerra entre os Estados Unidos e o Iraque.
As maiores redes do setor esperam que no próximo ano haja uma lenta retomada dos negócios -dependendo do desempenho da equipe econômica do próximo governo. A expansão normal dos negócios ficaria para 2004.
O Grupo Flytour, que comanda 44 agências franqueadas no país, espera crescer 6% neste ano, um índice bem mais modesto do que o de 2001, quando cresceu 19%.
Segundo o gerente de franquias da rede, Carlos Panini, o ritmo de expansão só deve atingir o auge em 2004. A rede está à procura de franqueados nas capitais e nas regiões Norte e Nordeste. (RE)


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