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FRANCHISING
Redes de franquias do segmento esperam retomar crescimento normal só em 2004
Turismo não é lugar para aventuras
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Com o final do ano, não é só o
faturamento de agências de viagens, hotéis e operadoras de passeios turísticos que começa a subir. Nessa época, aumenta também o número de pequenos investidores atraídos por um aparente "negócio da China": o movimento nas agências é grande, o
trabalho parece tranquilo, e, assim, o lucro é dado como certo.
A despeito das aparências, as
empresas especializadas em turismo alertam: o setor é disputado, e
não há espaço para aventureiros.
Os últimos dois anos têm sido
difíceis para o turismo no Brasil.
Segundo estimativa da Abav (Associação Brasileira de Agências de
Viagem), o ano deve fechar com
queda de 30% nas viagens internacionais. O mercado doméstico,
no entanto, deve crescer 20%.
Além dos atentados ao World
Trade Center, em Nova York, ainda sentidos pelas empresas, atualmente vem pesando a desvalorização do real, a recessão econômica e a possível guerra entre os
Estados Unidos e o Iraque.
As maiores redes do setor esperam que no próximo ano haja
uma lenta retomada dos negócios
-dependendo do desempenho
da equipe econômica do próximo
governo. A expansão normal dos
negócios ficaria para 2004.
O Grupo Flytour, que comanda
44 agências franqueadas no país,
espera crescer 6% neste ano, um
índice bem mais modesto do que
o de 2001, quando cresceu 19%.
Segundo o gerente de franquias
da rede, Carlos Panini, o ritmo de
expansão só deve atingir o auge
em 2004. A rede está à procura de
franqueados nas capitais e nas regiões Norte e Nordeste.
(RE)
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