São Paulo, domingo, 11 de abril de 2004 |
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Saudade de casa cria chances para pequenos
FREE-LANCE PARA A FOLHA Mesmo estando fora do país, os brasileiros gostam de ter por perto uma boa feijoada, revistas e jornais escritos em português e até mesmo ensino nacional. E, para suprir essa demanda, empresários criam pequenos territórios "brazucas" no exterior. De Londres, Luiz Carlos de Souza, 48, conta que o negócio que começou há cerca de oito anos como venda de feijoada se transformou em um "centro brasileiro", com restaurante a quilo, mercearia e locadora de CDs e DVDs. Também na Inglaterra, Fátima Moreira, 46, dona da Mercearia Brasil, vende, há mais de dois anos, 150 produtos nacionais como chocolate granulado e guaraná. "Vendo tudo que trago." Em Boston, nos EUA, Jorge Costa, 51, distribui livros, revistas e jornais brasileiros para pontos comerciais também de brasileiros. "O volume ainda é pequeno, mas a lucratividade é boa", conta Elves, 31, filho de Costa, que, do Brasil, exporta as publicações. No Japão, 63 escolas brasileiras atendem filhos de decasséguis. O mercado é tão bom que a rede mineira Pitágoras, já contratada por empreiteiras brasileiras para ensinar filhos de funcionários em países como Iraque e Angola, abriu unidades próprias no Japão. Outro exemplo é a Alegria de Saber, criada no Japão em 1995. "Temos até alunos que passaram na Fuvest", conta o administrador da escola, Marcelo Fujii, 33. "Há espaço [para outras escolas]", avisa Pedro Mendes Neto, presidente da Associação das Escolas Brasileiras no Japão. O país tem 45 mil brasileiros em idade escolar, sendo que 8.000 estão em escolas brasileiras. (BL) Texto Anterior: Brasil exporta estilo de administrar Próximo Texto: Estágio 2: Conquistar "gringo" faz negócio render Índice |
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