|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
FRANCHISING
"Laser Shots", versão modernizada do paintball, vira franquia
Nova marca dá tiro no escuro
DA REDAÇÃO
Adivinhe o que é: um ambiente
escuro, esfumaçado, com luzes
cintilantes e som no volume mais
alto. Para quem pensou em pista
de dança -e errou-, acrescentem-se soldados com coletes iluminados e pistolas a laser.
Certamente, foram poucos os
que fugiram da resposta "festa à
fantasia" e acertaram o alvo respondendo "Laser Shots". Mas,
para os empresários responsáveis
pela implantação do jogo no Brasil -que acaba de estruturar-se
em um sistema de franquias-,
isso deve mudar em breve.
"Só em 2002, um milhão de pessoas jogaram o "Laser Shots", quase 7.000 mensais por loja", calcula
o diretor comercial da Megazone
(empresa que detém a marca no
país), Elmo Torquetti Júnior, 43.
Originado da adaptação de um
software de treinamento para as
forças armadas, o "Laser Shots" é
uma espécie de paintball modernizado: três equipes, diferenciadas por cores, devem defender
sua base e destruir a dos inimigos.
O que muda é a munição: em vez
de tinta, raio laser. E, ao final, o jogador recebe um ranking detalhado elaborado por computador.
Os planos da Megazone são ambiciosos: ampliar as franquias das
dez hoje existentes para 60, em
cinco anos. "A maior dificuldade,
entrar em shoppings, já foi vencida. No início, a resistência foi
grande, e tivemos de gastar muito
tempo para mostrar o conceito do
jogo", afirma Torquetti.
Raio-X
Em janeiro, devem ser inauguradas franquias em Brasília (DF) e
em Belo Horizonte (MG). O foco
são as cidades com mais de 150
mil habitantes. "Já estamos discutindo com sete cidades, mas o
processo demora no mínimo 90
dias", avisa o empresário.
O investimento inicial para
abrir um "Laser Shots" vai de R$
250 mil a R$ 350 mil, mais royalties de 10% das vendas, que em
breve serão substituídos por licença anual. A margem média
bruta, diz Torquetti, é de 48%, e o
faturamento mensal, R$ 50 mil.
Cerca de 30% desse montante
tem origem em eventos de integração promovidos por empresas
a clientes e a funcionários. "É um
nicho que deve ser explorado cada vez mais", conta. Outros 24%
vêm de sócios que praticam os jogos assiduamente.
(CÁSSIO AOQUI)
ONDE ENCONTRAR:
Kamikase, 0/xx/11/3872-1887; Laser
Shots, 0/xx/11/4191-8053; Play Paintball, 0/xx/11/3871-1468; Shocknet,
0/xx/11/3742-3745.
Texto Anterior: Plano de negócios: Veja dicas do Sebrae-SP para fazer o seu Próximo Texto: "Paintball" quer voltar a ser opção de investimento Índice
|