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Recomendação pediátrica molda as coleções para crianças
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Seguir à risca o que dizem os
médicos é uma das preocupações
dos empresários de moda infantil.
A exigência é de quem dá a palavra final na compra: as mães.
A confecção Milk Baby, que
vende seus produtos em duas lojas próprias em São Paulo, tem
como público as classes A e B, segundo Ricardo Batah, 42, um dos
proprietários. Os materiais usados são basicamente malha e algodão, "que não dão alergia".
Segundo a Sociedade Brasileira
de Pediatria, roupas para crianças
devem ser leves, para permitir
melhor transpiração, e ter cores
claras, para esquentar menos. Para a pediatra Leda Amar de Aquino, o tecido ideal é o algodão, em
roupas que não sejam justas. "O
sintético muitas vezes dá alergia,
além de dificultar a transpiração."
A médica também critica roupas
com adereços -eles podem ser
engolidos, sobretudo por crianças
mais novas, com até dois anos.
O consultor em tecnologia de
vestuário Mario Romito lembra
que é arriscado generalizar. "Os
médicos não conhecem a riqueza
das fibras artificiais. Um tecido de
poliéster que custa R$ 3 o metro
pode não ter qualidade, mas há
empresas que trabalham com fibras antialérgicas com propriedades de proteção solar", afirma. O
preço, em geral, é alto.
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