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MUDANÇA DE BANDEIRA
"Multifranqueado" tem mais poder de barganha
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Há quase nove anos, quando
quis abrir sua segunda escola
de idiomas, Cláudia Rodrigues
da Silva, 38, enfrentou dificuldades. Hoje, recebe propostas
para abrir a sexta, mas diz que
mantém a "cabeça fria" para
sedimentar o negócio.
"Isso mudou muito. Antes,
eles não queriam, pois quem
tem mais unidades tem mais
força. Você via um esforço
grande da franqueadora para
barrar isso. Agora, em geral,
são eles que oferecem."
Ela conta que, quando adquiriu a quarta unidade do negócio, decidiu mudar de bandeira. Com mais poder de barganha do que um franqueado comum, negociou sua migração
para o Centro Cultural Americano, com facilidades como o
rateio dos gastos de instalação e
da taxa de franquia.
Na nova rede, abriu seu quinto ponto comercial, com taxa
parcelada em cinco vezes e 30%
de desconto. "Tenho mais condições de falar o que penso e de
pedir o que quero. Não que eles
desrespeitem os outros, mas o
que eu falo tem sempre peso."
Além de dar aulas, ela visita
pelo menos três unidades por
dia. "É bem puxado."
(BL)
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