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FEIRA
Principiante é estratégico para crescimento do setor
Adventure Fair tenta atrair neo-aventureiro
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Risco para quem corre atrás dele -seja em terra, na água ou no
ar-, 86 destinos para interessados em ecoturismo e equipamentos e acessórios que tentam chamar a atenção pelo inusitado ou
pela inovação tecnológica.
Com esse cardápio, a Adventure
Sports Fair, que termina hoje, às
20h, no Pavilhão da Bienal no Parque do Ibirapuera espera aquecer
um mercado que tem angariado
mais simpatizantes e, consequentemente, gerado mais negócios.
Em 1999, ano da primeira edição, a feira movimentou R$ 19 milhões. No ano passado, foram R$
55 milhões, e a expectativa é a de
fechar o evento deste ano com R$
63 milhões negociados. O público
também cresceu. De acordo com
os organizadores do evento, 86
mil pessoas passaram pelos estandes no ano passado. Neste ano
eram esperados 90 mil visitantes.
O maior atrativo para o público
é, sem dúvida, o Adventure Park,
espaço que oferece pista de "off-road", tanque de mergulho, parede para escalada, circuito de arvorismo, cama elástica e até um simulador de "snowboard". O empresário que vai em busca de lançamentos para incrementar suas
lojas e atiçar "aventureiros" também sai satisfeito.
Um simulador de "trike" -aeronave similar a uma asa-delta
formada por triciclo, asa e motor-, desenvolvido pela Trike
Ícaros, e que deve estar em shopping centers no próximo ano, é
um exemplo das novidades.
A empresa, que está no mercado há 18 anos, fabrica as aeronaves e conta também com uma escola para iniciantes. "Estamos fechando propostas. Nosso objetivo
principal é o de ampliar a divulgação do "trike" no Brasil", comenta
a responsável pelo marketing da
empresa, Tatiane Cardoso, 25. O
valor ainda não foi definido, mas
uma aeronave "real" custa de R$
29 mil a R$ 39 mil.
Mas se o seu público-alvo gosta
das aeronaves mas prefere permanecer em terra firme, o aeromodelismo pode ser uma alternativa viável. A De Santi Aeromodelos, que trabalha exclusivamente
com material radiocontrolado,
oferece desde "brinquedinhos"
mais simples, para principiantes
(cerca de R$ 1.000), até modelos
profissionais sofisticados como o
jato turbinado importado do
mercado norte-americano que
funciona a querosene, chega a
atingir 300 quilômetros por hora
e custa cerca de US$ 15 mil.
Canoa-cabana
Pensando em quem vai fazer
um percurso aquático e decide
acampar, a divisão náutica da
Brudden criou uma canoa que
tem uma cobertura adaptável,
transformando-a numa barraca
para duas pessoas. "Um programa bem romântico", sugere Ricardo Fiorini, 30, gerente de marketing. O preço do romantismo:
R$ 2.300, aproximadamente.
Para profissionais do ciclismo,
Caloi e Sundown lançaram modelos mais leves, com quadros menores, visando principalmente ao
público feminino que, segundo as
empresas, tem crescido e não tinha modelos adequados.
Além disso, a Caloi também
apresenta um novo selim em suas
linhas profissionais (Elite e Strada): recheado com gel, para absorver melhor o impacto.
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