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'Prosperar' não é só abrir filial ou franquear marca
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Nem sempre a idéia de expansão está associada ao aumento do número de lojas.
Em certos momentos e dependendo do perfil do empreendimento, fazer uma reforma, aumentar a loja e
comprar equipamentos são
a melhor forma de crescer.
Ou porque a loja não tem
potencial de crescimento.
Ou porque, simplesmente, o
dono do negócio prefere
permanecer num mesmo
ponto comercial, pois acredita que só assim é possível
manter a qualidade e as características tradicionais.
Esse é o caso da Casa Santa
Luzia, que mudou de endereço apenas uma vez em 75
anos, passou por ampliações, mas não saiu dos Jardins (zona oeste da capital).
O empório, cuja característica mais marcante é a
venda de alimentos importados, já recebeu inúmeros
convites para abrir filiais,
mas nenhum foi aceito, segundo Jorge Lopes, 71, um
dos donos. "Pretendemos
fazer um negócio à altura
dos clientes, o que só é possível se a Casa for uma só."
Foi o que também fez Maria Luiza Moreno Pinna, 55,
sócia da academia de ginástica Number One, em Pinheiros (zona oeste de São
Paulo). Os investimentos se
concentraram primeiramente em só uma unidade.
Abrir uma filial está nos
planos. "Mas vamos com
cautela. Só daremos esse
passo quando encontrarmos
um bairro com um público
com o perfil da academia."
Para Guilherme Luiz de
Oliveira, consultor do Sebrae-SP, nos momentos em
que o mercado está em recessão, mas o negócio vai
bem, o mais seguro mesmo é
investir em só um ponto.
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