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Administrar mal cifras acaba com qualquer negócio
Muitos pequenos empreendedores não
têm a noção exata sobre o capital de giro e
o utiliza mal. Transformar estoque em ativo circulante, por meio da venda com desconto, é uma opção para manter o caixa líquido, mas acaba em perda de rentabilidade, que uma hora terá de ser recomposta.
Acumular déficits repetitivos pode inviabilizar um negócio. O custo de carregar
uma dívida grande por muito tempo pode
ser fatal para a empresa. "Não se pode esquecer que as fontes de receitas são finitas.
Quando o risco cresce muito, o negócio
pode ficar inviável", ensina o professor de
atividades em finanças no varejo da FEA/
USP (Faculdade de Contabilidade, Economia e Administração da Universidade de
São Paulo), José Carlos Souza Filho.
Como é alto o custo para se manter,
é preciso ter capital de giro para administrar períodos de crise e sazonalidades
do seu ramo de atividade. O especialista
avalia que "sempre" é mais barato se desfazer de algum bem a ter de tomar empréstimos. A recuperação das perdas é mais rápida do que quando se contrai dívidas.
Outro erro bastante comum é gastar
mais que o necessário quando a situação
está confortável. A dica é estabelecer retiradas fixas e sempre manter capital de giro
disponível. Muitos negócios naufragam
porque o seu dono "confunde" gastos pessoais com os da empresa (veja quadro).
Para o consultor financeiro do Sebrae
Luis Alberto Lobrigatti nem sempre a
sobra de recursos representa lucro. Quando o caixa está azul a melhor opção é
reinvestir, para continuar competitivo.
TRÊS DICAS
Nunca dê um passo maior que a perna;
Não se endivide;
Não perca o foco.
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