São Paulo, domingo, 22 de setembro de 2002


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NÁ PRÁTICA

"Crédito ruim" põe fábrica em maus lençóis

Microempresária do ramo de confecções de "surfwear", Renata Costola, 30, admite que um dos seus principais erros foi "vender indiscriminadamente para quem tinha crédito ruim". Mas ela não pensa em fechar as portas do seu negócio: "Não me vejo fazendo outra coisa". Com créditos antigos a receber, estima que pelo menos 60% são de liquidação duvidosa. "Se recebesse, pagaria todas as dívidas e ainda sobraria."
Aprendeu a lição: "Atualmente, só produzo depois da encomenda e vendo só após avaliar, na praça, a capacidade de pagamento do comprador. Prefiro manter o produto em estoque a ter de vender para quem desconfio que terá alguma dificuldade em pagar".
Desenhista industrial, Renata Costola já tinha know-how quando montou sua fábrica, há nove anos. Trabalhou em duas confecções de "surfwear", entre elas uma grande rede australiana. Já teve duas lojas em shopping. Hoje, mantém apenas a loja da fábrica, no Brás.



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