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Modelo ajuda na redução de falências
DA ENVIADA ESPECIAL A BRASÍLIA
Com menos de duas décadas de
prática no país, o modelo de incubadoras de empresas conseguiu
um índice inédito de 80% de empresas capazes de driblar a falência nos primeiros cinco anos de
operação. Nas firmas abertas sem
a experiência da incubação, o número fica em apenas 20%.
Dados do Panorama 2003 das
Incubadoras de Empresas e Parques Tecnológicos, pesquisa que
radiografa anualmente o setor,
mostram que a última década foi
marcada pelo crescimento das incubadoras. De apenas 13 iniciativas em 1993, saltou para 183 em
2002, chegando a 207 em 2003.
Ancoradas, em sua maioria, na
produção de conhecimento de
universidades e de centros de pesquisa -56% dos parques estão situadas a menos de 1 km dessas
instituições-, as incubadas operam com custos reduzidos (média
de R$ 100 mil anuais). O desenvolvimento de softwares e de sistemas de informática é a linha de
atuação de 55% das iniciativas.
Os produtos inovadores começam a chamar a atenção do governo federal, que já enxerga neles
uma nova isca para o mercado externo. "O Brasil tem condições de
se tornar protagonista do mercado mundial de software. O movimento de incubadoras pode gerar
multinacionais brasileiras", declarou o ministro Luiz Fernando
Furlan (Desenvolvimento) na
abertura do evento da Anprotec.
Hoje, as 207 incubadoras brasileiras respondem por 8.600 postos de trabalho no país. No Ministério da Ciência e Tecnologia, está
sendo reescrito o projeto da Lei de
Inovação, que deve dar suporte
específico ao movimento de incubadoras e parques tecnológicos.
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