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Software livre é alternativa para a regularização
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O empresário que está
preocupado com o custo das
licenças dos softwares vendidos no mercado tem uma
alternativa que pode apresentar menor custo, ao menos em um primeiro momento: os softwares livres.
"Com o software livre,
o pequeno empresário que
usa programas pirateados
economiza e consegue re-
gularizar a situação", afirma
Sérgio Amadeu da Silveira,
42, presidente do Instituto
Nacional de Tecnologia
da Informação, órgão liga-
do ao governo federal.
Apesar de a licença do software livre ser gratuita, sua
utilização pelas empresas
gera custos. "Existem gastos
com a manutenção e com a
instalação", pondera André
de Almeida, consultor jurídico da BSA. No final das
contas, compara, "a opção
pode ter preço similar ao dos
programas normais".
"Não é verdade que o software livre gera maiores gastos de manutenção que os
programas comuns", discorda Jaques Rosenzvaig, 40,
CEO da Conectiva, prestadora de serviços de software
livre. Ele explica que isso pode ser verdadeiro em países
mais desenvolvidos, nos
quais "a mão-de-obra especializada é mais cara".
Para implantar um sistema de rede com 30 micros
interligados em seu escritório, Gerson Camilo Garcia,
42, gastou cerca de R$ 23 mil
com a aquisição de equipamentos e a instalação de
softwares livres.
O orçamento para a mesma mudança com os softwares vendidos no mercado
chegaria a R$ 40 mil. "Estou
satisfeito com a economia e
com o funcionamento do
sistema", afirma.
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