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São Paulo, domingo, 28 de setembro de 2003


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Software livre é alternativa para a regularização

FREE-LANCE PARA A FOLHA

O empresário que está preocupado com o custo das licenças dos softwares vendidos no mercado tem uma alternativa que pode apresentar menor custo, ao menos em um primeiro momento: os softwares livres.
"Com o software livre, o pequeno empresário que usa programas pirateados economiza e consegue re- gularizar a situação", afirma Sérgio Amadeu da Silveira, 42, presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, órgão liga- do ao governo federal.
Apesar de a licença do software livre ser gratuita, sua utilização pelas empresas gera custos. "Existem gastos com a manutenção e com a instalação", pondera André de Almeida, consultor jurídico da BSA. No final das contas, compara, "a opção pode ter preço similar ao dos programas normais".
"Não é verdade que o software livre gera maiores gastos de manutenção que os programas comuns", discorda Jaques Rosenzvaig, 40, CEO da Conectiva, prestadora de serviços de software livre. Ele explica que isso pode ser verdadeiro em países mais desenvolvidos, nos quais "a mão-de-obra especializada é mais cara".
Para implantar um sistema de rede com 30 micros interligados em seu escritório, Gerson Camilo Garcia, 42, gastou cerca de R$ 23 mil com a aquisição de equipamentos e a instalação de softwares livres.
O orçamento para a mesma mudança com os softwares vendidos no mercado chegaria a R$ 40 mil. "Estou satisfeito com a economia e com o funcionamento do sistema", afirma.

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