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Gestões distintas
salvam "convívio"
entre os negócios
FREE-LANCE PARA A FOLHA
"Não sei nada sobre vender
roupas, e minha sócia não sabe
nada sobre cortar cabelo." Essa
frase resume o que a maioria
dos consultores empresariais
garantem ser um trunfo na
manga de quem deseja combinar um negócio secundário
dentro da empresa principal:
adotar diferentes gestões.
Para enfrentar a concorrência, a cabeleireira Juana Diaz
Requero, 53, a Juanita, resolveu
se juntar com uma antiga cliente de seu salão de beleza e montar uma butique no mesmo espaço comercial. Porém, desde
o início, deixou bem claro que
as empresas teriam gestões separadas e que dividiriam o aluguel de acordo com o espaço.
Mas também há quem tente
cuidar das duas atividades, o
que geralmente torna a tarefa
mais complicada. Maria Augusta Pereira, 43, hoje consegue dedicar apenas 20% de seu
tempo ao negócio herdado da
família, o Museu das Telhas.
Há dois anos, ela montou
uma cafeteria, conjugada com
a venda de obras de arte no depósito de telhas, mas conta que
não precisou a dimensão que o
empreendimento tomaria.
"Hoje me desdobro para dar
conta dos dois negócios."
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