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NA CAÇAMBA
Entulho já traz 40% da receita
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Há nove anos no mercado de
caçambas, o empresário Gentil
Ribeiro Ferraz, 53, começou
simplesmente prestando serviços e jogando fora todo o entulho que buscava em obras.
Agora, diz que pode estar próximo o dia em que suas 40 caçambas vão assumir de vez a
função de meras transportadoras. O entulho como mercadoria seria a razão do negócio.
O empresário, que tem oito
funcionários, revela que os materiais que antes iam para o lixo
já respondem por 40% do seu
faturamento -cerca de R$ 14
mil mensais. "No começo, jogávamos tudo em aterros clandestinos. Hoje, vendemos por R$
3,50 o metro cúbico", conta.
Ferraz mantém um terreno de
cerca de 4.000 m2 onde faz a triagem dos materiais que podem
ser reaproveitados. É uma das
primeiras ATTs (Área de Transbordo e Triagem) da cidade de
São Paulo. A prefeitura diz que
incentivará a criação de outras.
O entulho pode ser usado no
cascalhamento de ruas e servir
de base ou sub-base para pavimentação, substituindo materiais como brita e areia. Madeira, vidro e plástico são outros artigos que podem ser comercializados pelos caçambeiros.
De acordo com Marco Antonio Fialho, chefe de gabinete da
Secretaria Municipal de Serviços e Obras, o material, que é
mais barato, será incluído nas
tabelas do município para a
contratação de obras.
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