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Versão de competição põe a de série no chinelo
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Na companhia do piloto Beto
Macedo, da equipe de rali da Troller, a Folha avaliou o T4 preparado para disputar competições às
margens da represa Guarapiranga (zona sul da capital). O jipe tem
o mesmo motor da versão fabricada em série, só que redimensionado para 228 cv (cavalos).
Ao embarcar, são vistos de cara
o santantônio (barra de metal sob
a lataria que serve de proteção em
caso de capotamento), o painel
formado por inúmeros mostradores (de tempo, de pressão do
motor, do nível de óleo etc.) e dois
bancos nada confortáveis. Mas
nada disso importa. Afinal, trata-se de um veículo de competição.
Num trecho de terra de cerca
500 metros, o velocímetro pulou
rapidamente para os 100 km/ h. O
desconforto foi grande por causa
da trepidação. Entre outras mudanças, a suspensão foi reforçada
e rebaixada cerca de 12 cm. O conjunto tem oito amortecedores.
De acordo com a Troller, a tração 4x4 usada no jipe é experimental no país. O equipamento é
chamado de Hydra-lock, e sua
função é corrigir perdas de estabilidade. As rodas têm aro 16, ante o
15 da versão produzida em série.
Devido aos bons resultados obtidos nas competições -a equipe
foi campeã mundial de rali na categoria diesel e vencedora da primeira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country-,
a Troller adianta que deve pôr no
mercado uma versão do T4 para
consumidores mais aventureiros.
A Mitsubishi do Brasil já faz isso
com a sua picape L200 R.
(ALG)
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