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PILOTO DE FIM DE SEMANA
Motorista pode ser treinado em cursos de direção, que custam entre R$ 2.000 e R$ 2.500
Disputar provas exige licença especial
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Cada categoria de corrida tem
suas exigências próprias. Na
maioria delas, não é possível participar sem preparo prévio. As exceções são a Copa Troller e a Mitsubishi MotorSports e Outdoor.
A idade mínima, em geral, é
16 anos (com autorização dos
pais) ou 18 anos (sem necessida-
de de autorização). Na Fórmula
Truck, só pilotos acima de 21 anos
podem participar.
A habilitação necessária também varia conforme a categoria.
As mais simples, como Paulista de
Marcas e Copa Fusca, necessitam
da graduação básica chamada novato de competição. Disputas que
estão no topo, como Stock Car,
demandam graduação A.
Para ser novato, basta pagar a
anuidade de filiação à CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo), que custa R$ 800. Conseguir a graduação B (intermediária), requerida em categorias como Stock Car Light, exige curso
em escola de pilotagem. Os preços
variam de R$ 2.000 a R$ 2.500.
Outra opção para virar graduado B é participar de, no mínimo,
cinco provas de campeonato regional, desde que as complete.
Para ser graduado A é necessário um certo histórico. "Não basta
fazer curso", diz Roberto Manzini, 48, do centro de pilotagem que
leva o seu nome. O candidato deve estar, por exemplo, ao menos
entre os dez primeiros colocados
em três provas de campeonato
nacional. "Ou seja, tem de competir, no mínimo, um ano."
É preciso verificar na CBA quais
são os requisitos para cada categoria. Há diferentes escolas que
oferecem os cursos.
Fora do asfalto
Não é só em pista asfaltada que
dá para testar o talento de piloto.
Quem prefere cenários mais bucólicos -mas nem por isso velocidade menor- tem como opção
o Campeonato Brasileiro de Rali
de Velocidade, do qual faz parte
ainda a Copa Peugeot.
Nela os pilotos levam às estradas de terra seus modelos 206 1.6
especialmente preparados para a
competição. O custo disso tudo?
São R$ 35 mil, mais algo que varia
de R$ 4.000 a R$ 6.000 por prova.
"Essas competições são ótimas
para melhorar a imagem da marca. No caso do 206, o fato de, no
ano passado, não ter havido quebra nenhuma ajuda a reforçar a
idéia de durabilidade. Isso porque
o carro usado é quase igual ao de
rua", afirma Paulo Beccardi, 38,
gerente da Peugeot Sport.
O Brasileiro de Velocidade traz
outros modelos "de rua", como
Volkswagen Gol, Fiat Palio, Ford
Ka e Seat Ibiza. Inclui também
Mitsubishi Lancer, Subaru Impreza e até VW New Beetle.
(LPZ)
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