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Ford T ganha festa nos EUA para celebrar centenário
Cerca de 15 mil pessoas devem saudar carros vindos de Europa e Oceania
DA REDAÇÃO
O veículo que impulsionou a
moderna história automobilística completará um século em
outubro. A comemoração, porém, já está rolando, e a maior
festa deve começar amanhã.
Chamada de Festa T 2008 e
promovida pelo Clube do Ford
Modelo T da América, acontece
no Estado americano de Indiana e deve atrair mil unidades do
T, vindos de países como Nova
Zelândia, Portugal e Noruega,
além dos EUA. A expectativa é
reunir 15 mil pessoas, incluindo Edsel B. Ford 2º, tataraneto
do próprio Henry Ford.
Tamanha festa tem motivo.
Afinal, o T inaugurou o conceito de fabricação em série, com
sua linha de produção em que o
carro -e não o operário- se locomove. O modelo de produção
da Toyota, tão aclamado hoje
em dia, é inspirado no que
Henry Ford criou.
Porém, se ele se orgulha desse feito, também briga contra a
idéia de que era apenas pintado
de preto. Segundo a Ford, 12
milhões das 15 milhões de unidades produzidas até 26 de
maio de 1927 eram pretas. As
demais usavam tinta azul, vermelha, verde ou cinza -tão escuras que pareciam preta.
Ao deixar a fábrica em direção a uma revenda, em 1º de outubro de 1908, o T era empurrado por um motor de quatro cilindros de 20 cavalos, suficientes para acelerar até 72 km/h.
O papel histórico do T é inegável, e certamente Henry
Ford se orgulhava dele. Mas o
mesmo T deu origem à primeira picape da montadora. A
F-150 conseguiu, de fato, ser o
veículo mais vendido dos Estados Unidos. Mas são elas e os
utilitários esportivos que têm
prejudicado o desempenho da
Ford -e o da General Motors.
E quem ganha mercado? A
Toyota, especialmente com os
modelos pequenos que Henry
Ford idealizou. Simples e confiáveis, como o T apregoava ser.
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