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COMPARATIVO
Nas versões topo de linha, desempenho é trunfo da Scénic, Picasso brilha pelo design, e Zafira aposta nos 7 lugares
Em desafio de minivans, gosto se discute
PATRÍCIA TRUDES DA VEIGA
EDITORA DE SUPLEMENTOS
O desempenho da Scénic, o design da Picasso e os sete lugares
da Zafira. Ao confrontar as minivans topo de linha, chega-se ao
mesmo resultado das vendas neste ano (Renault, 37% do mercado,
10.037 unidades comercializadas
de janeiro a novembro; Citroën,
34%, 9.006; e Chevrolet, 29%,
7.759): nenhuma é imbatível.
O que prevalece, no ato da compra, parece ser mesmo o gosto
pessoal. Sabe-se, no entanto, que
o consumidor de minivans (homens e mulheres, com idades de
26 a 55 anos, casados e com filhos,
de classe A e que trabalham fora),
segundo pesquisa da Citroën com
300 proprietários da Picasso,
prioriza conforto e espaço interno
(53%). E, nesses quesitos, Citroën
e Chevrolet saem na frente.
A posição elevada ao volante,
característica das minivans, é
mais confortável a bordo da Picasso. E é o carro da Citroën que
oferece a melhor relação custo-benefício quando se comparam
os topos de linha: por R$ 55.385,
compra-se um completo (veja
quadro acima), incluindo acessórios como saída independente de
ar-condicionado para os passageiros de trás -recurso inédito
em modelos nacionais- e detector de obstáculos traseiros.
Em abril, a Picasso, que, na versão 2004, já traz mudanças em alguns comandos eletrônicos para
melhorar a condução e o desempenho do carro, receberá câmbio
automático -hoje, é a única que
não oferece essa opção- e terá
sua potência elevada de 118 cv para 138 cv, igualando-se às rivais
Zafira e Scénic. Esta última, até o
momento, é a que tem melhor desempenho nas pistas: acelerações,
retomadas e média de consumo.
A linha 2004 da versão Privilège
Plus vem de série com câmbio automático, além de acessórios que
buscam dar mais sofisticação ao
carro, como aerofólio integrado à
tampa do porta-malas, pára-brisa
degradê e rodas de liga leve. Mas,
em matéria de funcionalidade, a
minivan ainda paga o preço do
pioneirismo: seus concorrentes
copiaram -e aperfeiçoaram com
proeza- todos os seus recursos.
O melhor exemplo disso é a Zafira. Embora com desenho conservador, ela faz o que ninguém
consegue: acomoda sete passageiros, os dois extras na última fileira
de bancos. E o melhor dessa versatilidade é que, fora de uso, eles
são dobrados e encaixados no assoalho, deixando seu porta-malas
com capacidade para 445 litros
-mais que a Scénic, menos que a
Picasso. Na linha 2004, sua novidade é a opção de revestimento de
couro (bancos e painéis da porta).
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