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Polícia, de moto, é 4 vezes mais rápida
ALDO TIZZANI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A bordo de suas Yamaha
XT 600, os 800 policiais da
Rocam (Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas) atendem a uma
ocorrência quatro vezes
mais rápido que se estivessem num automóvel.
Para pilotar em alta velocidade, os policiais
aprendem até a subir escadas com a moto. "A instrução dura 30 dias e aborda
temas como segurança de
autoridades, habilidade na
pilotagem e saída de circunstâncias adversas", explica o tenente-coronel
Carlos Botelho Lourenço,
do 2º Batalhão de Choque.
Em nome da segurança,
o PM até pode infringir as
regras de trânsito. "A ordem é não pilotar no limite. Só em casos de extrema
necessidade, onde há vidas
em risco", afirma.
Muitos, porém, abusam.
"Os policiais que emparelham a moto e conversam
no corredor de ônibus estão errados. A ordem é patrulhar em fila indiana do
lado direito da via", conta
o primeiro-sargento Neves, da Guarda Civil de Itapecirica da Serra.
Para atender a uma
ocorrência com agilidade,
o cabo Marcos José sofreu
um pequeno acidente.
"Mesmo com os sinais luminosos e sonoros ligados,
levei uma fechada de um
Vectra. O motorista não
me viu, e fui ao chão."
Com relação ao capacete, os policiais utilizam um
modelo articulado (modular). Mas é fácil vê-los com
queixeira levantada, o que
é proibido pelo Código de
Trânsito. O tenente Alessando Gregorin explica:
"Dessa forma, temos
maior visão periférica,
além de nos comunicarmos melhor com nosso
companheiro de ronda".
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