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Oficinas devem ser certificadas
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Pedal de freio com barulho de
ar, embreagem dura e dificuldade
de engatar marcha são maus sinais. Detectado algum deles, vem
a pergunta: solucioná-lo em uma
concessionária autorizada ou em
oficinas independentes?
As montadoras recomendam a
rede autorizada, alegando que lá
há a garantia do uso de peças originais, mão-de-obra especializada e ferramental adequado. Dizem também que não há diferença entre os preços nas revendas e
os das oficinas independentes.
Carlos Antonio Mathias, da Kalú Import, não concorda. Ele, que
conserta mais de 200 carros por
mês, diz que só usa peças originais e acha que as revendas continuam cobrando mais e que, às vezes, o serviço é deficiente.
Geraldo Luiz Santo Mauro, presidente do Sindirepa (sindicato
das oficinas independentes), diz
que a qualidade do setor é alta.
"As oficinas independentes estão
extremamente preparadas para
atender a qualquer reparo. Os
empresários têm investido em
treinamento profissional e em
equipamento de ponta."
Uma medida importante é procurar estabelecimentos com certificação. Uma das mais famosas e
de maior credibilidade é a ASE
(Excelência no Serviço Automotivo, em inglês), fornecida pelo National Institute for Automotive
Service Excellence, órgão internacional sediado nos EUA.
Procure o certificado, que deve
ficar exposto na entrada da oficina. "Seja chato, questione o profissional. Gaguejou a segunda vez,
pule fora", aconselha Marco Aurélio Froes, da Volkswagen.
Inexperiência
A dúvida entre levar o veículo a
uma oficina ou a uma autorizada
pode ser adiada com um pouco
de atenção. Ronaldo Berg, da General Motors, dá algumas dicas.
Freio, embreagem e pneus são
as maiores vítimas dos jovens
condutores. "Eles arrancam com
velocidade acima da média, patinam, andam muito rápido e
freiam bruscamente. O desgaste
das peças é muito maior, e a constante redução de marchas provoca aumento no consumo de combustível", aponta Berg.
(WM)
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