Marina
Rosenfeld
especial para o GD
Pela primeira vez no mundo corporativo, foi criado um corpo
diretivo para tratar somente de assuntos relacionados aos
direitos humanos. A Monsanto vai discutir temas como combate
ao trabalho infantil, trabalho forçado, discriminação,
assédio, violência e segurança. A diretoria
ficará sediada na matriz da empresa, em Saint-Louis,
Estados Unidos.
No Brasil, por exemplo, a Monsanto já exige que seus
fornecedores estejam de acordo com a legislação
que proíbe o trabalho de pessoas com menos de 18 anos
em atividades noturnas, perigosas ou insalubres e de adolescentes
com menos de 16 anos em qualquer trabalho, exceto na condição
de aprendizado.
Segundo Lúcio Mocsányi, diretor de Comunicação
da Monsanto, a adoção de uma política
de direitos humanos é conseqüência natural
dos valores da companhia. “Entendemos que ela é
um passo importante para os nossos negócios e vai beneficiar
tanto nossos funcionários como as comunidades em que
atuamos”, acredita.
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