Marina Rosenfeld
especial para o GD
Estudo realizado pela Universidade
de Princeton, nos Estados Unidos, aponta que dormir bem e
manter um bom estado emocional são muito mais importantes
para uma pessoa ser feliz do que a questão financeira
e um alto nível de educação formal. Diante
de pesquisas sobre a qualidade do sono, a MBR (Minerações
Brasileiras Reunidas) implantou um programa pioneiro de recursos
humanos: o Laboratório do Sono.
Com o objetivo de conhecer e acompanhar a qualidade do sono
dos funcionários, o Laboratório, localizado
dentro de uma das minas, está fazendo sucesso e rendendo
bons frutos para a mineradora e seus empregados.
Preocupada com a dificuldade para dormir e o reflexo disso
no desempenho dos colaboradores, a empresa instituiu a polissonografia
- exame parecido com um eletrocardiograma -, em que é
possível fazer um detalhamento técnico do sono
de cada funcionário e estabelecer um prognóstico
para cada um. É possível detectar, por exemplo,
se existe princípio de insônia, quanto tempo
a pessoa realmente dormiu, se o paciente tem síndrome
de apinéia (pessoas que roncam e param de respirar
por segundos) e, por fim, a eficácia do sono.
Mais de 600 pessoas já foram atendidas pelo centro
para resolver questões como apinéia, bruxismo,
insônia e ansiedade. Além dos testes feitos no
Laboratório do Sono, dependendo da gravidade do caso,
os médicos fazem uma visita na casa do paciente para
mudar detalhes que podem estar causando interferências
no seu sono.
Além de todas as melhorias que um bom sono pode trazer
para o dia-a-dia, ele também pode ajudar na prevenção
de doenças. Diabetes, hipertensão arterial e
obesidade são algumas que podem ter ligação
direta com sono de má qualidade.
|