Marina
Rosenfeld
Karina Costa (colaboração)
especial para o GD
A criação de um documento que propõe
uma política pública para diminuir a pena de
presidiários que estudam tem sido motivo de inúmeras
discussões no Brasil. A proposta é uma iniciativa
do Ministério da Educação, do Ministério
da Justiça e da Organização das Nações
Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (UNESCO). A experiência, entretanto, já
é aplicada em países como Argentina, México
e Cuba e tem sido caso de sucesso.
Na Argentina, foi criado um campus universitário dentro
de uma prisão em que prevalecem as regras de disciplina
acadêmica e não da cadeia. Já no México,
foi criada uma universidade que oferece curso de graduação
e pós-graduação exclusiva para quem quer
trabalhar no sistema prisional.
Uma outra iniciativa da juventude do Partido Comunista de
Cuba recruta presos para contribuir com a formação
de adolescentes em suas comunidades. Distribuídos nos
bairros e vilas do país, 12 mil presos trabalham na
conscientização e prevenção para
evitar que os adolescentes entrem na criminalidade.
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