Marina
Rosenfeld
Karina Costa (colaboração)
especial para o GD
Da mesma forma que a maioria das escolas de educação
infantil e fundamental convida os pais de alunos para reuniões
sobre o desempenho do filho, algumas universidades paulistas
têm aderido ao método.
É o caso da escola de Direito da Fundação
Getúlio Vargas (FGV), que na hora da matrícula
recebe os pais dos calouros para um bate-papo sobre a faculdade,
suas instalações, objetivos, entre outros. Nesse
momento, as famílias também têm oportunidade
de conhecer e conversar com os diretores e professores que
acompanharão os alunos durante todo o processo.
“O primeiro encontro, em 2005, foi excepcional. Ficamos
surpresos com a quantidade de pais que vieram. Namorados e
namoradas e avós também compareceram, o que
mostrou que estávamos certos sobre a importância
do envolvimento da família”, comenta o diretor
administrativo da escola de Direito da FGV, Paulo Goldschmidt.
Em 2006, além dos diretores e professores, os pais
também puderam conversar com alunos que já estudam
na faculdade.
O impacto desse primeiro contato foi tão forte que
a faculdade abriu espaço para encontros individuais
sobre o desempenho do aluno durante todo o processo educativo.
“É comum recebermos aos pais para falarmos sobre
a situação dos seus filhos. Sem dúvida
esse tipo de ação ajuda muito no desenvolvimento
deles aqui dentro”, diz o diretor.
Outras universidades também têm aderido à
tendência, como é o caso do Ibmec São
Paulo e a Faculdade de Campinas (Facamp).
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