Marina
Rosenfeld
Luciana Lino (colaboração)
Dinheiro traz felicidade. Essa é a conclusão
de uma dissertação de mestrado realizada pela
Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
de Ribeirão Preto (Fearp) da Universidade de São
Paulo (USP).
De acordo com a pesquisa, os brasileiros estão mais
preocupados em ter uma renda do que ganhar mais que aqueles
com nível social semelhante. Depois do dinheiro, os
entrevistados consideram como fator determinante para a felicidade
ter ou não um emprego.
"Essa relação tende a ter um peso maior
para as pessoas que estão próximas da linha
de pobreza ou de situações de não atendimento
adequado de suas necessidades básicas de sobrevivência",
explicou Sabrina Vieira Lima, na dissertação
de mestrado "Economia e Felicidade: um estudo empírico
dos determinantes da felicidade no Brasil".
Segundo informações publicadas pela USP Online,
a economista selecionou variáveis sócio-econômicas
e demográficas para determinar o que mais influenciava
a felicidade do brasileiro: renda absoluta (ter renda); renda
comparativa, ou seja, ganhar mais ou menos do que as pessoas
em condições semelhantes; o desemprego; a probabilidade
de a pessoa desempregada conseguir emprego; a probabilidade
de a pessoa empregada perder o emprego; escolaridade; gênero;
estado civil; idade; religião e região do País
em que se vive.
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