Marina
Rosenfeld
Uma alternativa para o transporte público que está
sendo testada na Europa e nos Estados Unidos pode ser replicada
no Brasil. Pelo menos é com esse intuito que pesquisadores
da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade
de São Paulo (USP) estão estudando um protótipo
de transporte público individualizado (TPI).
Trata-se de um veículo com capacidade para até
quatro pessoas, em que o usuário pode escolher ou não
seus companheiros de viagem. Uma de suas vantagens é
que por ter via própria, o passageiro pode escolher
o trajeto que quer fazer, sem que haja de um condutor.
Numa comparação com os ônibus municipais
da cidade de São Carlos (SP) - o protótipo apesar
de apresentar alto custo na sua operação e na
construção da sua estrutura -, demonstrou ser
muito mais ágil que o transporte público convencional.
A velocidade média é 80% maior e o tempo de
atendimento é cerca de 1 minuto e 40 segundos a partir
da chegada do usuário ao ponto, o que representa um
quinto do tempo de atendimento gasto no caso do ônibus.
O veículo, que na Europa tem um gasto estimado em
R$ 15 milhões por quilômetro construído,
é movido a energia elétrica e tem capacidade
para levar carga e bagagens que geralmente são difíceis
de serem transportadas num ônibus.
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