Marina
Rosenfeld
especial para o GD
Programa dos Ministérios da Educação
e da Justiça vai financiar projetos acadêmicos
de estudantes de Direito que prestam assessoria jurídica
para a população pobre. O objetivo é
estimular trabalhos que ajudem a formar um advogado mais engajado
com as questões sociais.
“A Secretaria dos Direitos Humanos do governo federal
e o Ministério da Justiça procuraram o MEC porque
detectaram dificuldade de uma humanização dos
cursos de Direito e a necessidade de uma maior abertura dos
currículos para as demandas sociais”, diz Marilson
Santana, coordenador-geral de Políticas Estratégicas
da Secretaria de Educação Superior do MEC.
As assessorias jurídicas populares prestam serviços
gratuitos à população pobre e são
normalmente ligadas à universidades ou organizações
não-governamentais. “Elas trabalham na promoção
dos direitos humanos, mas são freqüentemente marginalizadas
nos cursos de Direito”, comenta Adriana Barbosa, técnica
da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização
e Diversidade do MEC. “Queremos promover uma transformação
que é necessária nas faculdades e fortalecer
as assessorias populares ligadas a elas”.
No total, o governo investirá R$ 450 mil no programa.
Serão selecionados dez projetos de estudantes e professores
de Direito de universidades públicas e particulares
e cada projeto receberá até R$ 45 mil.
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