Marina
Rosenfeld
especial para o GD
Pouco explorada e divulgada no Brasil, a Engenharia de Peixes
é uma profissão que nem todos conhecem. Com
boas perspectivas de emprego, o nordeste concentra a maior
parte das faculdades que oferecem o curso de graduação.
As oportunidades de atuação no mercado são
diversas. Há vagas não só em processamento
de pesca, que inclui desde o cultivo até a industrialização,
mas também na área de pesquisa e fazendas de
criação de peixe, que exigem a presença
do Engenheiro de Pesca. A legislação brasileira
prevê um profissional habilitado como responsável
técnico para atuar nas indústrias pesqueiras,
mostrando, assim, a necessidade de pessoas especializadas
nesse segmento.
“A indústria pesqueira no Brasil é muito
grande e são poucas as faculdades que têm esse
curso. O resultado é que praticamente todo mundo que
se forma acaba sendo contratado”, diz o coordenador
do curso de Engenharia de Pesca da Universidade Federal de
Pernambuco, Vanildo de Souza.
Cabe ao Engenheiro de Pesca as funções de supervisão,
planejamento, coordenação e execução
de atividades que visam o aproveitamento dos recursos naturais
aquícolas, o cultivo e a exploração sustentável
de recursos pesqueiros marítimos, fluviais e lacustres
e sua industrialização.
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