Marina
Rosenfeld
Karina Costa (colaboração)
especial para o GD
Se pudesse escolher, 41,13% dos profissionais brasileiros
teriam carteira de trabalho assinada. Isso é o que
revela pesquisa realizada pelo Grupo Catho, que ouviu mais
de 12 mil profissionais em todo o país.
Ter um negócio próprio apareceu em segundo
lugar, com 23,53% dos profissionais. “A preferência
pelo vínculo com carteira assinada é natural,
visto que o regime CLT proporciona mais benefícios
e garantias ao colaborador. Em contrapartida, o trabalho como
prestador de serviço pode ser interessante para diversos
perfis, especialmente para aqueles que atuam como consultores
ou profissionais mais seniores que encontram dificuldades
em se recolocar no mercado por causa de seus salários
e suas qualificações”, analisa Adriano
Arruda, diretor-geral da Catho Online.
A preferência pelo emprego em regime CLT é mais
evidente entre trainees e recém-formados (53,06%),
supervisores (46,80%) e gerentes (45,59%). Os professores
universitários, entretanto, demonstraram ser os profissionais
menos interessados em vínculos com carteira assinada
(15,07%).
Considerando as faixas etárias dos entrevistados,
observa-se que a vontade de ter um negócio próprio
diminui progressivamente entre os profissionais mais seniores.
Tornar-se consultor independente ou prestador de serviços
também são opções que atraem consideravelmente
os mais experientes. Já o interesse pela CLT só
apresenta uma queda significativa entre os entrevistados com
mais de 50 anos.
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