Marina
Rosenfeld
Karina Costa ( colaboração)
especial para o GD
No último final de semana, cerca de 35 milhões
de pessoas se mobilizaram para fazer uma espécie de
faxina ambiental em todo o mundo. Trata-se do Clean Up the
World, que aconteceu simultaneamente em 122 países
e contou com diversas atividades de limpezas comandadas pela
própria comunidade.
Desde pequenas vilas até países inteiros fizeram
parte da campanha. Em muitas comunidades regionais foram implementados
programas educacionais sobre reciclagem e projetos de conservação
de água e energia.
Na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, crianças
de várias escolas, mergulhadores e voluntários
limparam as redondezas do famoso local. Voluntários
de 14 países próximos ao Mar Mediterrâneo
participaram de limpezas debaixo d’água, até
desfiles ambientais para promover uma vida mais saudável.
No Egito, 17 cidades focaram a limpeza do Rio Nilo.
A cidade chinesa de Shaoxing, por sua vez, reuniu 100 ciclistas
que coletaram lixo à beira da pista durante passeio
de bicicleta. Já o Canadá promoveu limpeza subaquática
na praia de Topsail.
Na Austrália, onde a campanha começou, voluntários
removeram lixo do porto de Sidney e do parque Nacional Lane
Cove.
A campanha teve início em 1989, quando um iatista
se assustou com a quantidade de lixo que encontrou durante
uma navegação. Em 1993, a iniciativa ganhou
caráter internacional e, desde então, 3.574.991
toneladas de lixo foram coletadas por membros do Clean Up
the World em todo o mundo. Entre os lixos mais achados estão
plásticos, vidro, metal e tocos de cigarro.
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