Marina
Rosenfeld
especial para o GD
Recentemente foi instalado na Biblioteca Municipal Monteiro
Lobato, em Guarulhos, na Grande São Paulo, um aparelho
de telefone especialmente adaptado para pessoas com deficiência
auditiva.
O aparelho fica próximo a um telefone público
convencional e possui um teclado de computador e um visor
através do qual a pessoa pode conversar com o seu interlocutor.
Quem está do outro lado da linha pode usar um telefone
convencional. Para que o sistema funcione basta o deficiente
auditivo discar o número 142 que liga numa Central
de Intermediação. A central começa, então,
a passar por escrito no visor as informações.
O sistema também permite a comunicação
entre dois deficientes auditivos, desde que cada um deles
utilize um telefone especial.
“A instalação desse aparelho vai ajudar
a quebrar barreiras de comunicação, possibilitando
a integração desse público com a sociedade”,
afirma a chefe de seção administrativa da biblioteca,
Conceição Medeiros.
A adoção do equipamento faz parte da política
de inclusão social da Prefeitura de Guarulhos. Atualmente,
1.500 professores da rede municipal conhecem LIBRAS (Língua
Brasileira de Sinais) e a intenção é
que cada biblioteca pública possua um funcionário
capacitado para atender pessoas com deficiência auditiva.
O aparelho não representou nenhum custo para a Prefeitura
por estar previsto no decreto federal 4.769/2003, que criou
o Plano Geral de Metas para a Universalização
do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC). Pelo
decreto, a partir de janeiro de 2006, as empresas telefônicas
deverão garantir que pelo menos 2% dos telefones de
uso público estejam adaptados para as pessoas com necessidades
especiais. A instalação dos aparelhos também
é gratuita.
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