Marina
Rosenfeld
especial para o GD
Aulas de Filosofia, Protagonismo Social e Formação
Política são apenas algumas das ações
que a indústria química Fersol, em Mairinque,
São Paulo, desenvolve com os seus funcionários.
Essas aulas, entretanto, tem um objetivo: estimular a participação
dos profissionais em ações sociais. A idéia
tem dado tão certo que, em parceria com a prefeitura
da cidade, os próprios colaboradores oferecem para
a comunidade cursos de alfabetização de jovens
e adultos e programas de formação para professores
da rede de ensino.
Outro exemplo é a preocupação dos 302
trabalhadores da empresa com a questão da fome. Todos
os meses, eles contribuem voluntariamente com 1% do salário
para a compra de cestas básicas que são distribuídas
a famílias de baixa renda do bairro e a instituições
sociais da região. A continuidade do projeto, batizado
de “Quando 1% vira 100%”, é colocada em
votação todos os anos.
“Um trabalhador precisa entender o que acontece na
sua comunidade, no seu país e no mundo. Dessa forma,
ele vai ser um funcionário muito mais produtivo e,
acima de tudo, um cidadão de fato e não apenas
de direito”, comenta o presidente da empresa, Michael
Haradom.
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