Marina
Rosenfeld
especial para o GD
Mil policiais de sete estados brasileiros vão participar
de cursos que estimulam a habilidade emocional e a capacidade
de se relacionar com a comunidade. Nos próximos seis
meses, a ESCOPPOL (Escola de Protagonismo Policial) oferecerá
aulas sobre direitos humanos para que os policiais possam
discutir o seu papel na sociedade, não só como
um zelador da segurança pública, mas também
como um agente de transformação social.
Entre outros assuntos, os cursos vão tratar do relacionamento
com as comunidades onde esses policiais atuam e como eles
devem fazer para mediar e resolver conflitos. A partir do
ano que vem, devem começar aulas sobre técnicas
policiais de abordagem, repressão e “algemagem”
para que esses procedimentos sejam feitos de forma racional,
qualificada e respeitosa.
“Queremos que eles saiam sabedores de que possuem uma
missão dentro da nossa democracia. Queremos que o policial
veja que ele não é apenas um servidor e um cumpridor
de ordens, mas um agente de cidadania. E que é possível
cumprir a tarefa sem abdicar dos princípios de moralidade
e civilidade”, diz o diretor de Ensino e Pesquisa da
Secretaria Nacional de Segurança Pública, Ricardo
Balestreri.
A iniciativa vai treinar policiais militares, civis e guardas
municipais que têm destaque em suas corporações.
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