HOME | COLUNAS | SÓ SÃO PAULO | COMUNIDADE | CIDADÃO JORNALISTA | QUEM SOMOS

Envie sua opinião


GD- Jornalismo Comunitário

mais são paulo

Guia de banheiros ajuda paulistano a driblar aperto


Jornalismo Comunitário - Site GD

carta cbn

"Quero levantar a minha indignação quando você fala que tem empregos bons no Brasil. É mentira!"
Ivair Cypriano

"A educação avança a que custo."
Von Norden



 

 

capital humano
24/01/2007
Tecbio fecha acordo com Nasa e Boeing para fazer bioquerosene

 

Empresa já iniciou os testes nos EUA; produto deve chegar ao mercado em dois anos


A Boeing e a Nasa estão recorrendo à tecnologia brasileira e testando um biocombustivel produzido no País, para ser usado em larga escala na aviação comercial. A previsão é que o biocombustível fabricado pela Tecbio, de Fortaleza, esteja no mercado em dois anos, pronto para abastecer aviões a jato em todo o mundo.

A Tecbio, empresa fornecedora de equipamentos para usinas de biodiesel, assinou neste mês o contrato para a segunda fase de testes do biocombustível com a Boeing, que tem, por sua vez, outro contrato de colaboração científica com a Nasa. O objetivo das parcerias é encontrar no biocombustivel brasileiro a solução para substituir o querosene produzido a partir do petróleo.

Por enquanto, um volume não revelado do bioquerosene fabricado no Brasil é enviado para os Estados Unidos, onde aciona turbinas da Boeing em um laboratório e passa por testes com técnicos da Nasa.

“A tecnologia é nossa, da Tecbio, que fabrica o biocombustível. A Boeing faz os testes de aplicação prática da tecnologia na aviação, como, por exemplo, os testes em turbinas. Por enquanto, os testes são feitos em laboratório e depois serão em campo. Já a Nasa faz os testes de questões científicas, verificando o grau de corrosão, o impacto sobre o meio ambiente e a capacidade de combustão”, explica o presidente da Tecbio, Expedito José de Sá Parente.

Segundo ele, os testes feitos na primeira fase do contrato, que durou oito meses, foram de “boa apresentação e bons resultados parciais”, o que, segundo ele, leva a crer que é possível que o novo combustível esteja no mercado dentro de dois anos.

De acordo com Parente, o bioquerosene é fabricado a partir de óleos vegetais de baixo peso molecular, como os extraídos do babaçu. Segundo Parente, o acordo de confidencialidade assinado com a Boeing o impede de revelar números e informações sobre valores do contrato, que prevê renovações a cada seis meses.

Mas a parceria com a Boeing, diz Parente, não prevê qualquer exclusividade para a multinacional, seja para a fabricação, a venda ou a distribuição do bioquerosene, quando o produto estiver homologado.

“A parceria foi feita para estudos e testes, para encontrar um biocombustível que possa ser usado nos aviões, inclusive naqueles que começam a ser fabricados agora e tem vida útil de 30 anos, quando o uso de querosene fóssil estará enfrentando sérios obstáculos. É um projeto para contribuir para a transição do mundo pós-petróleo.”

Segundo Parente, ainda é cedo para saber se o bioquerosene será usado puro ou misturado aos combustíveis fósseis.

Chico Siqueira
O Estado de S.Paulo

   

nOTÍCIAS ANteriores:
23/01/2007
Barcelona recebe maior feira de maconha do mundo
22/01/2007
Sem Steve Jobs, valor da Apple seria US$ 20 bi menor, dizem analistas
19/01/2007
Metrô mexicano é movido a lixo
18/01/2007
Revolução na educação pernambucana
17/01/2007 Celular agiliza embarque
17/01/2007 Restaurante fast-food tem espaço para soneca com cama, TV e incenso
17/01/2007
ONG fecha parceria com município do PR para utilização de aquecedor solar de baixo custo
17/01/2007
Empresa incubada cria sistema que substituirá telefone fixo por celular
17/01/2007
Regiões ribeirinhas recebem ambulanchas
17/01/2007
Metrô mexicano é movido a lixo