Marina
Rosenfeld
Karina Costa ( colaboração)
especial para o GD
Uma pesquisa feita por cientistas canadenses revelou que uma
pessoa que fala duas línguas adia em até quatro
anos sintomas de demência, quando comparadas a pessoas
que falam uma única língua.
Os pesquisadores vêm estudando como o estilo de vida
das pessoas pode ajudar cognitivamente, ou seja, como esse
fator pode compensar perdas de funções que dão
início aos sintomas de demência.
Foram examinados os registros de diagnóstico de 184
pacientes que procuraram uma clínica com queixas sobre
suas faculdades cognitivas. Dos entrevistados, 91 eram monolíngües
e 93, bilíngües. Os bilíngües falavam
mais de 25 línguas, sendo as mais comuns polonês
iídiche, alemão, romeno e húngaro.
O estudo identificou ainda que a idade média de início
dos sintomas de demência no grupo monolíngüe
é de 71,4 anos, e no grupo bilíngüe, 75,5
anos. Essa diferença se manteve mesmo após terem
sido analisados fatores como diferenças culturais,
educação e sexo.
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