Marina
Rosenfeld
especial para o GD
As principais empresas brasileiras possuem mais ações
externas do que internas no que diz respeito à promoção
da igualdade racial. Isso é o que mostra um estudo
do Instituto Ethos e do IBOPE Opinião, ao revelar que
17,2% das grandes companhias apóiam projetos comunitários
de melhoria de mão-de-obra de grupos discriminados
no mercado de trabalho. Esse número cai drasticamente
para 5,7% quando o assunto é programa interno de incentivo
à contratação dessas pessoas.
As ações desenvolvidas dentro das empresas,
geralmente, são em menor número que as de apoio
à comunidade, exceto quando trata-se de programas especiais
de contratação, como é o caso das pessoas
com deficiência – 21,3% das companhias adotam
iniciativas nessa área.
Mesmo pequena, a proporção de empresas com
projetos especiais para a contratação de pessoas
discriminadas (5,7%) é ainda maior que a de companhias
com ações para reduzir a diferença entre
o maior e o menor salário (4,2%), capacitar funcionários
com mais de 45 anos de idade (4,2%), capacitar funcionárias
(2,1%) e capacitar funcionários negros (2,1%).
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