Marina
Rosenfeld
Karina Costa (colaboração)
especial para o GD
O crescimento do mercado de alimentos e bebidas no mundo tem
refletido positivamente nas empresas brasileiras do segmento.
Em outubro, a Agência de Promoção de Exportações
e Investimentos (Apex-Brasil) registrou a melhor participação
do Brasil na Anuga, maior feira de alimentos e bebidas do
mundo.
“O resultado ultrapassou nossas expectativas, provando
mais uma vez que o produto brasileiro faz sucesso em qualquer
parte do mundo”, ressaltou o presidente da Agência,
Alessandro Teixeira.
Neste ano, a Apex-Brasil levou o número recorde de
150 empresas para feira. Foram expostos mais de 25 tipos de
produtos, de água a vinhos, geléias, lácteos
e orgânicos. “É uma oportunidade para trabalhar
novas idéias, inovar, aprimorar embalagens e design
e quanto mais agressivo o Brasil for, melhor", destacou
Teixeira.
A cachaça brasileira também fez sucesso entre
os europeus e, junto com sucos, fecharam contratos de US$
21 milhões. É o caso de uma empresa gaúcha,
que levou para a Alemanha a tradicional bebida feita em alambique
artesanal.
Os resultados obtidos no exterior também estimulam
o mercado educacional, que passa a criar cursos específicos
na área. A Universidade Anhembi Morumbi, em São
Paulo, por exemplo, lançou recentemente o curso superior
de Tecnologia
em Bebidas. No final de 2006, o país ganhou a primeira
graduação em
Gestão de Serviços de Bebidas com ênfase
em Vinhos. Outro curso, o de Cachaça
de Alambique, criado em 2005, pela Escola Agrotécnica
Federal (EAF) de Salinas (MG), também surgiu devido
à constante demanda de profissionais qualificados no
segmento.
Áudio
dos comentários
|