Marina
Rosenfeld
Karina Costa ( colaboração)
especial para o GD
Todos os dias, às 20h, seguranças invadem o
escritório da ThyssenKrupp Molas, em São Paulo,
com apitos para expulsar os funcionários que ficam
após o horário de trabalho.
“Os nossos seguranças entram nas salas pontualmente
e colocam todos para fora. Só fica quem por algum motivo
muito especial não pode ir embora. Mesmo assim, isso
é negociado antecipadamente”, diz o diretor financeiro
e de recursos humanos, Alexandre Bamberg.
Segundo ele, a atitude foi tomada porque a empresa sofria
muito com o banco de horas e também porque os funcionários
deixavam de aproveitar o seu tempo livre com família,
lazer e estudos. “O custo de pagamento extra pelas horas
trabalhadas estava elevando muito o custo da empresa. Além
disso, é preciso que as pessoas tomem consciência
de que os problemas devem ser resolvidos em horário
de expediente. Ficar até mais tarde influencia na questão
da produtividade e desempenho no dia seguinte”.
Os resultados foram a diminuição de 90% do
banco de horas e funcionários com mais qualidade de
vida, mais motivados e mais engajados no trabalho.
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