Marina
Rosenfeld
Karina Costa (colaboração)
especial para o GD
Um lugar onde as casas são feitas com tijolos orgânicos,
a água consumida para banho e limpeza vem da chuva,
a energia é captada por meio de baterias solares e
a comida é natural. Essa é a realidade de alguns
núcleos rurais brasileiros, também conhecidos
como ecovilas, que tem aplicado o conceito de permacultura,
um movimento que vem ganhando espaço em todo o mundo.
O objetivo da permacultura é criar ambientes humanos
sustentáveis. Para isso, propõe o uso de ferramentas
para o planejamento, a implantação e a manutenção
de ecossistemas cultivados no campo e nas cidades. Alimentos
saudáveis, habitação e energia sustentáveis
são apenas alguns exemplos do estilo de vida de permacultores.
Já é possível ver esse conceito, idealizado
por um australiano, em algumas cidades do Brasil, como, por
exemplo, em Pirenópolis (GO), onde foi criado o Ecocentro
Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado. Também
existem iniciativas no Rio Grande do Sul e na cidade de Teresópolis,
no Rio de Janeiro.
A permacultura já conta com uma rede, chamada Rede
Permear (www.permear.org.br),
que integra adeptos da cultura de vários estados brasileiros.
Só pode participar da rede quem for indicado por um
permacultor e fizer um curso padrão de Design Permacultural.
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