Um fábrica de camisinha já é, por si só, politicamente correta. Ela é melhor ainda quando preserva o meio ambiente. É o que vai acontecer em Xapuri, no Acre, onde está sendo instalada uma fábrica que extrai de forma correta o látex para a confecção dos preservativos que evitam a gravidez indesejada e doenças como as sexualmente transmissíveis.

Terra do ambientalista assassinado Chico Mendes, Xapuri já tem tradição no extrativismo organizado do látex que fabrica o preservativo. Com a instalação da fábrica, os seringueiros terão ocupação garantida. Mais que isto, o governo preservará a Amazônia com a extração correta da borracha.

O plano do governo é que sejam fabricadas e distribuídas 100 milhões de camisinhas já no próximo ano. Mas, segundo o ministro da Saúde, Humberto Costa, um bilhão de preservativos deverão ser fabricados e distribuídos pelos postos de saúde até o final do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Desta forma, a expectativa é que seja reduzida a gravidez na adolescência e o número de pessoas infectadas por doenças sexualmente transmissíveis (DST).