Birigüi,
no interior de São Paulo, não se afeta com a
estatística de crescimento do desemprego nas regiões
metropolitanas. Lá o que acontece é exatamente
o contrário: excesso de trabalho e carência de
trabalhadores. A fórmula que parece milagrosa é
nada mais que investimento em educação.
Tudo gira em torno de um único produto: calçados
infantis. Em torno dele, Birigüi está construindo
uma teia de conhecimentos que envolve governos federal, estadual
e municipal, sindicato de patrões e de empregados,
centros de pesquisa e universidade.
Para não prejudicar seus negócios, Birigüi
tem de importar mão-de-obra de 25 municípios
da região, cujos prefeitos oferecem ônibus gratuitamente
para levar e trazer empregados. Mesmo assim, não se
preenchem as vagas mais qualificadas.
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