O Popcentro,
uma alternativa para abrigar os camelôs da capital paulista,
fechou por falta de pessoas interessadas. O prédio
ficava na rua Florêncio de Abreu, no centro, e tinha
o objetivo de atrair camelôs para o local e transformá-lo
em um shopping popular. O imóvel estava praticamente
vazio.
O excesso de impostos e de burocracia não contribuíram
para que os ambulantes deixassem as ruas da cidade. “Faltou
estímulo por parte da prefeitura, que não ofereceu
nenhuma vantagem ou facilidade aos camelôs”, disse
aborrecido o presidente da Associação Comercial
de São Paulo, Guilherme Afif Domingos.
Com o intuito de solucionar a questão, Afif propõe
que as normas necessárias para se abrir uma micro-empresa
sejam simplificadas nos âmbitos federal, estadual e
municipal. Dessa forma, aumentaria o interesse de legalização,
ajudaria na economia do país e as calçadas seriam
liberadas para a circulação de pedestres.
O prédio do Popcentro tinha três pavimentos
e capacidade para abrigar 148 boxes, cujos aluguéis
variavam de R$ 300 a R$ 450. Também havia banheiros
e praça de alimentação.
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